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FGTS tem novas regras para financiar imóveis; será que valem a pena?
Na última segunda-feira (13), foram aprovadas novas regras para uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiamentos de imóveis populares.
Na última segunda-feira (13), foram aprovadas novas regras para uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiamentos de imóveis populares. Estas valem dentro do programa Casa Verde e Amarela, e entrarão em vigor em 2022.
Foi apresentada uma proposta pelo MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional) com vistas a aumentar o desconto no valor do imóvel financiado por famílias que ganham até R$ 2 mil.
Pretende-se também uniformizar as taxas de juros oferecidas dentro do programa e aumentar o valor dos imóveis que podem ser enquadrados como habitação popular. Destinados a famílias com renda mensal bruta de até R$ 7 mil.
Como saber quando vale a pena aderir a um financiamento imobiliário?
O sonho da casa própria é visto por muitas pessoas como uma conquista que vai além do conforto, mas representa também segurança e consolidação de um patrimônio.
Quem pretende comprar um imóvel deve sempre analisar todas as condições com muita cautela para evitar que o seu sonho se transforme em um verdadeiro pesadelo.
É nesse momento que as emoções devem ser coordenadas em conjunto com uma análise racional. É necessária a leitura minuciosa do contrato.
Além disso, por se tratar de um acordo de longo prazo, é necessário que seja feito um planejamento financeiro adequado e que contemple uma reserva para lidar com imprevistos. Como, inclusive, uma possível demissão.
O próprio Jesus, há mais de 2000 anos atrás, alertou sobre a necessidade de se assentar antes e calcular todos os custos de um projeto para verificar se há dinheiro suficiente para seguir com tal projeto até o final. Esta história foi registrada no evangelho de Lucas como a parábola do construtor.
É importante saber que a casa só passa a ser de fato própria quando ela está integralmente quitada e sua escritura definitiva de compra e venda devidamente registrada junto ao Registro Geral de Imóveis.
Até lá, o imóvel constará como um bem dado em garantia ao banco e poderá ser executado para a quitação do saldo devedor do financiamento.
A iniciativa do governo de subsidiar e ampliar as possibilidades para a aquisição de moradias por mais famílias brasileiras, baixando os juros para quem ganha salário de até R$ 2 mil a no máximo 5% ao ano é excelente.
No entanto, seria interessante que tais famílias também contassem com assessoria para construírem um planejamento financeiro.
O ideal seria que o valor da parcela do financiamento não fosse maior que 20% da renda familiar mensal. Seria também fundamental que pelo menos 10% fosse destinado a uma reserva financeira para lidar com imprevistos. E os demais gastos não superassem o total de 70%.