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Veja quais são os maiores desafios na adequação à NF-e
Antes de estabelecer rotina, empresas já sentem dificuldade em rever seus processos e sistema de faturamento
Ana Caselatto
“Não existe solução que possa ser considerada definitiva para adequação às notas fiscais eletrônicas. Cada empresa tem uma demanda”, afirmou Paulo Gabech, gerente de certificação digital da Serasa Experian, na última semana, durante o 3º Fórum Nacional de Sped e NF-e. Ele citou quais são as maiores dificuldades enfrentadas pelas companhias no processo de implantação.
Segundo Gabech, há um percurso a ser seguido em qualquer opção escolhida pelas empresas. Primeiramente é preciso formar a base tecnológica para o sistema digital e realizar a confirmação fiscal. Tendo feito isso, é preciso criar a assinatura digital, emitir a NF-e e enviá-la para a Secretaria da Fazenda.
A questão é que, antes de estabelecer toda esta rotina, as empresas já sentem a dificuldade em rever seus processos e o próprio sistema de faturamento como um todo. Além disso, Gabech aponta como outros desafios recorrentes na implantação o tratamento de cadastros dos clientes e a confirmação e monitoramento da situação fiscal deles.
“Este parece ser um procedimento simples, mas a grande maioria das empresas tem problemas com relação a isso e é um fator que impacta no faturamento delas”, alerta o gerente.
A questão da segurança foi mencionada por Gabech como um problema de infraestrutura na capacitação para armazenar os arquivos de NF-e, de modo que as consultas fossem recuperadas com facilidade. Ele explica que a preparação para possíveis erros é fundamental:
“É preciso ter um sistema confiável e a contingência é extremamente importante porque a falha pode vir da Secretaria da Fazenda, da rede provedora de internet ou do próprio ambiente da empresa”.
Outras dúvidas
Ainda existe confusão em relação às notas de mercadoria. “São iniciativas de municípios e prefeituras distintas, com quase centenas de legislações específicas e projetos de nota fiscal eletrônica de serviços e, por isso, eles ainda não estão contemplados neste contexto”, explica Gabech.
Segundo o especialista faz parte da evolução do Sped que elas s sejam incorporadas futuramente.