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Como a liderança molda ou destrói a segurança psicológica das equipes
A verdadeira produtividade vem de equipes que se sentem seguras para pensar, experimentar, falhar e tentar de novo
Muito se fala sobre ambientes saudáveis nas empresas, mas poucos reconhecem o papel central da liderança nesse processo. A segurança psicológica, conceito amplamente difundido por Amy Edmondson, diz respeito à confiança que as pessoas têm para assumir riscos interpessoais sem medo de punição ou ridicularização.
Líderes são os principais agentes na construção (ou destruição) dessa confiança. Não se trata apenas de ser acessível ou simpático, mas de criar um ambiente onde colaboradores se sintam ouvidos, respeitados e encorajados a contribuir.
O impacto direto das microações de liderança
A maneira como um líder reage a erros, sugestões ou críticas molda a cultura do time. Um simples olhar de reprovação ou a ausência de reconhecimento pode gerar silêncio, conformismo e retração.
Segundo Edmondson, quando as pessoas sentem que podem errar sem humilhação, elas inovam mais, aprendem mais e colaboram melhor. A segurança emocional libera o potencial humano.
A liderança que inspira coragem
Líderes que reconhecem suas vulnerabilidades e se comunicam com empatia estimulam a autenticidade nos times. Ao admitir que não têm todas as respostas, abrem espaço para a inteligência coletiva.
Brené Brown defende que coragem e vulnerabilidade caminham juntas. Um líder que não teme parecer imperfeito gera um ambiente onde os outros também não precisam fingir perfeição.
O silêncio custa caro
Times que não se sentem seguros para discordar, reportar problemas ou questionar decisões estão fadados ao erro recorrente. O silêncio, muitas vezes confundido com alinhamento, é um dos sintomas mais perigosos da ausência de segurança psicológica.
Peter Drucker já alertava que cultura devora estratégia no café da manhã. E culturas silenciosas são ineficazes, mesmo com planos brilhantes.
Segurança emocional é produtividade
A verdadeira produtividade vem de equipes que se sentem seguras para pensar, experimentar, falhar e tentar de novo. A liderança que compreende isso gera mais inovação, engajamento e resultados sustentáveis.
Portanto, cultivar segurança psicológica não é gentileza corporativa: é decisão estratégica. E ela começa no comportamento diário da liderança.