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Dez dicas para empresários sobreviverem à crise Covid-19

Muitos comércios fechados, funcionários demitidos, muitas contas para pagar. A crise econômica é uma realidade na maioria dos setores, seja micro, pequena ou grande empresa, todos estão de mãos atadas diante das incertezas provocadas pela pandemia do Coronavírus.

Muitos comércios fechados, funcionários demitidos, muitas contas para pagar. A crise econômica é uma realidade na maioria dos setores, seja micro, pequena ou grande empresa, todos estão de mãos atadas diante das incertezas provocadas pela pandemia do Coronavírus.

Mônica Santos, especialista em Finanças Corporativas, Custos, Gestão Orçamentária e no Compliance de Folha de Pagamento, dá algumas dicas para os empresários capixabas ficarem atentos para fazer caixa neste período de crise, diminuir custos, enxergar oportunidades, e muito mais.

Dicas para seguir em frente com os negócios:

1 – Recuperação de Tributos Federais, principalmente para quem está no Lucro Real, reduzindo o valor mensal dos tributos a pagar, melhoria dos critérios contábeis e recuperação de créditos acumulados

2 – Indicadores de Desempenho: usar os números como ferramentas para medir quantitativamente o desempenho e performance da empresa. É importante que esses índices meçam a empresa como um todo e também por setores, serviços e produtos, para ajudar ao gestor na decisão da melhor estratégia para cada cenário encontrado.

3 – Momento de arrumar a casa: Devemos aproveitar de forma positiva toda e qualquer oportunidade para implementar aquele ajuste ou melhoria nos processos, na execução do serviço, nos controles internos, na reestruturação do negócio, no desenvolvimento de novas soluções e, boa parte desse trabalho pode ser realizado remotamente. Aproveite também para revisar os custos da empresa de forma aprofundada para evitar desperdício, corrigir desvios e renegociar dívidas.

4 – Fique atento às mudanças trabalhistas, como a MP 927, que cria a possibilidade do empregador e empregado estabelecerem novos acordos como: licença não remunerada; Antecipação de férias de 48h; Possibilidade de pagamento de 1/3 de férias junto com o 13º salário; Possibilidade de pagamento das férias junto com o pagamento do mês seguinte ao início do gozo de férias; Venda de férias sujeito à concordância do empregador no prazo de 48 horas.

5- Cuidar dos Clientes: flexibilidade e tato para tratar com a inadimplência dos clientes. É possível estender um prazo? É possível realizar uma venda com desconto? O que for possível para manter aquele cliente deveria ser realizado.

6 – Liquidez: desfazer de imobilizados. A hora é de ser, não de ter. Não é receita operacional, mas os ativos imobilizados podem gerar o caixa necessário para sobrevivermos esses dias, transformando ativo com baixa liquidez em ativos mais líquidos.

7 – Ainda não sabemos todos os desdobramentos finais desses momentos, seus impactos, extensão ou durabilidade. Operar com capital de terceiros pode colocar em riscos o futuro do negócio, devido à instabilidade no sistema financeiro.

8 – Estratégias e Ações de venda: Promoção de produtos que estão há muito tempo em estoque; disponibilização de serviços de entrega para manter o nível de compra dos clientes; diversificação e ampliação das formas de pagamento.

9 – Buscar conhecimento, fazer benchmark: análise do comportamento das marcas de sucesso do seu segmento perante o cenário atual pode te ajudar nos estudos das possibilidades e identificar quais delas são aplicáveis ao seu negócio.

10 – Marketing: Quem não é visto, não é lembrado! Todo recurso disponível deve ser aplicado em marketing e comunicação, se mantendo presente e atuantes na mente dos clientes.