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Recuo da atividade e alta de juros puxam inadimplência das empresas, diz Serasa

No acumulado de janeiro a maio, a alta foi de 11,7%, enquanto em relação a abril, de 3,7%.

O recuo da atividade econômica no segundo trimestre prejudicou a geração de caixa das empresas e a alta da taxa de juros aumentou o custo financeiro, sendo estes os principais responsáveis pelo aumento da inadimplência das empresas em maio. A avaliação é dos economistas da Serasa Experian, ao comentarem o avanço de 10,4% no atraso de pagamentos das companhias em maio, na comparação com o mesmo mês de 2014. No acumulado de janeiro a maio, a alta foi de 11,7%, enquanto em relação a abril, de 3,7%.

Dos quatro componentes do Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, três registraram alta na passagem de abril para maio. A maior contribuição veio dos títulos protestados, com avanço de 13,8%, seguidos pelos cheques sem fundos, com elevação de 3,3%, e dívidas com bancos, com acréscimo de 0,9%. No período, apenas dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadoras de serviços) recuaram (0,7%).

Valor médio

De janeiro a maio, o valor médio dos cheques sem fundos aumentou 11,5% na comparação com o mesmo período de 2014, para R$ 2.461,44. O valor médio dos títulos protestados avançou 10,1%, para R$ 2.398,96, no período. O valor médio das dívidas não bancárias cresceu 0,6%, para R$ 863,31 na mesma base comparativa. Já as dívidas com os bancos tiveram o valor médio 16,3% menor nos primeiros cinco meses do ano ante igual período de 2014, recuando para R$ 4.201,72.