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Uma dor de cabeça chamada inflação
O governo federal definiu como centro da meta de inflação o índice, de 4,5% ao ano, mas nos últimos meses o IPCA disparou
Como todos sabem, a inflação no Brasil está dando dor de cabeça ao governo, que não consegue reduzir a alta do IPCA, que mede a inflação brasileira. Vamos conhecer melhor este indicador. IPCA é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Ele é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é divulgado mensalmente e utilizado como referência para a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional.
A pesquisa é feita na população com rendimentos mensais de um a 40 salários mínimos nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e o município de Goiânia.
O índice compõe gastos com alimentação, transportes e comunicação, despesas pessoais, vestuário, habitação, saúde e cuidados pessoais e artigos de residência. Como sabemos, nos últimos meses tivemos aumento de combustível, energia elétrica e alimentação, afetando diretamente o IPCA. O governo federal definiu como centro da meta de inflação o índice, de 4,5% ao ano, mas nos últimos meses o IPCA disparou. Em janeiro, na soma dos 12 meses anteriores, foi de 7,14%, e em fevereiro, de 7,70%.
Realmente, a inflação está dando muito trabalho para o governo federal, que ainda não conseguiu trazê-la para o centro da meta.Uma das medidas que o Planalto está usando para combatê-la é aumentar a taxa de juros, a Selic, que em março passou para 12,75% ao ano.
O lado positivo dessa medida é que podemos fazer bons investimentos atrelados à inflação e nos beneficiarmos pensando no longo prazo. Um exemplo: títulos do governo federal com vencimento em 2020, que remuneram o IPCA mais 6% ao ano. Outra boa alternativa são as debêntures incentivadas, que têm remuneração parecida e ainda contam com isenção de Imposto de Renda.