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Dólar cai abaixo de R$ 2,25 no aguardo de dados econômicos dos EUA
Moeda americana recuou 0,55%, a R$ 2,2448 na venda; giro financeiro foi de R$ 985 milhões
O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (4), em um movimento de ajuste após a forte alta das duas últimas sessões. Os investidores se mantiveram no aguardo de dados econômicos dos Estados Unidos, que podem trazer pistas sobre o futuro da política monetária do país.
O dólar recuou 0,55%, a R$ 2,2448 na venda, depois de subir cerca de 1% na sexta-feira (1º), para R$ 2,2573, o maior nível de fechamento desde 27 de setembro. Na quinta-feira (31), a divisa também tinha registrado alta de quase 2%.
Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de R$ 985 milhões.
A queda do dólar ante o real ficou em linha com o desempenho de diversas outras divisas emergentes. Contra o peso mexicano, a moeda americana caía 0,59%, também em movimento de ajuste técnico após a forte alta na semana passada.
O Federal Reserve, banco central dos EUA, injeta mensalmente US$ 85 bilhões na economia americana e parte desses recursos tende a migrar para mercados emergentes em busca de rendimentos mais elevados, levando à valorização das moedas locais.
Na sexta-feira (8), será divulgado o relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA, um dos principais dados econômicos para avaliar a saúde da maior economia do mundo. Dados positivos podem alimentar as apostas de que o Fed começará a reduzir seus estímulos monetários em breve.
Mais cedo, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, afirmou que o banco central não deveria apressar a decisão sobre reduzir seu programa de compras de ativos devido ao nível baixo de inflação que, segundo ele, está próxima de 1%.
A atuação do Banco Central brasileiro também ajudou na queda do dólar. A autoridade monetária vendeu os 10 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados por meio de seu programa de intervenções diárias .
Foram vendidos 6 mil contratos com vencimento em 1º de abril de 2014 e 4 mil contratos com vencimento em 2 de junho de 2014. Os volumes financeiros equivalentes dos leilões foram de US$ 298,4 milhões e US$ 198,3 milhões, respectivamente.